Como os fãs de quadrinhos e filmes de heróis sabem, o mais novo filme da Marvel está muito próximo do lançamento. ‘Capitão América: Guerra Civil’ promete trazer toda a agitação do Universo Marvel das HQs para as telas de cinema, e não só isso.
Com acordos em relação aos direitos autorais, a Sony e a Marvel concordaram em trazer para o MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) a participação do amigo da vizinhança, o Homem-Aranha (Tom Holland), através de Guerra Civil. O personagem, inclusive, tem grande importância na trama quando se trata da versão dos quadrinhos. Quanto ao papel no cinema, os primeiros comentários foram de que o Spidey seria um dos elementos de alívio cômico do filme.
O maior mérito da Marvel foi ter preparado todo o terreno para construir o encontro épico de vários de seus heróis nas telas de cinema e deixar os fãs malucos. Como já era de se esperar, o terceiro filme da franquia do Capitão América leva o mesmo nome do evento que, nas HQs, reuniu os heróis da Marvel para um combate cercado de ação e discussões morais acerca da participação dos super-heróis na segurança da humanidade: a Guerra Civil.
Nos quadrinhos, a Guerra Civil tem início quando o Congresso Nacional Norte-Americano, após uma grande explosão causada por um super-vilão que mata centenas de pessoas, declara a Lei de Registro de Super-Humanos, que consistia no registro obrigatório das identidades secretas de cada super-humano ao governo. O objetivo era criar uma lei capaz de “controlar”, de certa forma, os super-heróis, diante de repercussão imensa da tragédia ocorrida. É nesse cenário que os heróis se dividem entre aqueles que apoiam a lei, liderados por Tony Stark, e aqueles que não curtem muito essa ideia, encabeçados pelo Capitão América. Foi a oposição entre esses dois lados que ocasionou a Guerra Civil, uma batalha épica em que os heróis lutam pelos ideais que acreditam ser o certo. Por isso é dito que nela não existem vilões: ambos os lados têm seus pontos de vista bem fundamentados e poderiam estar certos.
Entretanto, o MCU, de forma alguma, teria como contemplar todo o contexto social presente nas HQs que culminou na Guerra Civil. Sendo assim, ainda temos a “tomada de lados” entre Capitão América e Homem de Ferro, seguindo o princípio proposto nas HQs, mas com alterações nas causas do conflito.
Na versão cinematográfica, é trazido o peso dos eventos ocorridos em ‘Vingadores: Era de Ultron’, que deixou uma cidade destruída e a sugestão de que super-humanos não devem ter a permissão de agir sem supervisão. Além disso, não se trata de um filme dos Vingadores, mas sim do Capitão América, de modo que a relação de Steve Rogers com Bucky Barnes influencia na decisão do Capitão de não se dobrar à nova lei de registro, uma vez que o Soldado Invernal parece ser acusado injustamente de algum ato terrorista.
Trazendo novos heróis e explorando os antigos, ‘Capitão América: Guerra Civil’ promete ser um épico que fará a introdução do grande confronto com o Thanos, vilão supremo do Universo Marvel, em a Guerra Infinita.
As primeiras críticas já exaltam o filme como o melhor da Marvel, tendo esse estreado com 100% de aprovação no portal Rotten Tomatoes.
‘Capitão América: Guerra Civil’ no Brasil em 28 de abril de 2016.